domingo, 10 de janeiro de 2016

De volta ao eixo

Hoje o tempo de chuvinha convida à reflexão...well, comigo qualquer tempo é tempo de reflexão! Esta lua nova trouxe-me o renascer de algumas dúvidas, perguntas. É bom por-nos em causa. Sentir o turbilhão a atravessar o nosso caminho. Mesmo de coisas já tão normais, quotidianas, que fazem parte do nosso ser que nem imaginamos viver sem elas. Mas é mesmo aí que reside o perigo. O perigo do conformismo, da zona de conforto. E dei por mim a duvidar da minha capacidade de evoluir mais, de avançar como algumas pessoas estão a fazer, de seguir os mesmos caminhos. Duvidei dos meus limites e pensei que os tinha atingido, que agora não havia mais nada. Isolei-me ao contrário do que costumo fazer. Senti-me sozinha no meio de uma multidão. Até que me obrigaram a parar. Me olharam nos olhos e me deram aquele abraço que muda tudo. É bom ter quem lute por nós, nos contrarie e nos obrigue a ver o que está escondido pela dúvida. Para mim isso é a verdadeira essência da União. É curioso, toda a gente acha que sou uma guerreira porque faço imensas coisas, porque já conquistei isto e aquilo, porque sorrio sempre. Mas eu acho sempre que ainda há tanto para fazer. Que o mundo ainda é pequenino e os meus sonhos tão grandes.
Hoje...sossegada, enquanto o vento sopra lá fora, sou grata por tudo isto. Porque afinal tudo é uma ilusão criada pela dúvida. Eu só tenho de avançar como Eu sinto e não como os outros estão a fazer. Eu só tenho de continuar a ser Melhor que fui ontem e não como os outros estão a ser hoje. E os meus limites...ahahaha... há essa palavra tão traiçoeira. Como me disseram ..sou Rebelde. E sou mesmo rebelde demais para abraçar essa palavra. Para fazer o mesmo que os outros. Hoje retomei o meu projecto. Aquele que é só meu. A minha Vida. E lado a lado com quem conta comigo na sua caminhada, porque sou leal, fiel e infinita. Há um ano e meio...estava em Chicago a dançar a minha salsa favorita na meia noite do meu aniversário com um porto-riquenho simpático. Tudo porque não fiquei em casa. E porque sorri. E porque o Mundo está à minha espera. Todos os dias. Carolina

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