quarta-feira, 27 de junho de 2018

Tomar conta de nós

Tomar conta de nós mesmos é o acto de bondade maior que podemos fazer ao Mundo...porque estaremos aptos a distribuir o que de melhor temos cá dentro se os alicerces estiverem bem reforçados! Carolina

domingo, 24 de junho de 2018

Sou!

Sou fogo na alma, um fogo que só se vê quando deixo as labaredas queimarem o medo e quando renasço das cinzas mais forte. Sou fogo da cor do meu pôr-do-sol que amo, quando mergulho nas águas profundas das minhas emoções e me permito nadar até ao horizonte, sem receio de perder o pé, libertando âncoras. Sou terra sagrada, terreno fértil de sonhos e desejos que planto a cada dia com a ajuda do adubo do sorriso mas há que me habituar a colher activamente.
E sou céu infinito, onde construo um mapa do caminho para lembrar sempre de onde vim e do que já caminhei...o resto do mapa é construido dia a dia, pois a cada momento a geografia muda e há que ser alpinista, trapezista e piloto experiente
E sou coração que está a aprender que o amor não vive de medo mas da coragem de viver Carolina

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Conversas d'Almas

Gosto mesmo de conversar...de partilhar ideias, mesmo que contrárias, de conhecer as almas, de decifrar os indecifráveis mistérios humanos, o que molda as personalidades, o que apaixona um olhar, e o que faz nascer sorrisos...Tudo isso se pode descobrir a conversar, numa infinita permuta de palavras com sentido(s). Onde não se pensa na idade, na profissão ou estatuto. Pessoas simples e cheios de universos próprios. Carolina

terça-feira, 12 de junho de 2018

Viagens

As viagens mais ricas são aquelas que fazemos ao nosso interior, ao núcleo, à alma...apesar dos vidros sujos por preguiça, dos grafitis que usamos para cobrir as camadas, dos horários apertados que nos cercam, do ruído exterior... e há sempre aquele sorriso à nossa espera... o nosso...a dizer: bem-vinda! o eléctrico está a nossa espera para que possamos descer as ruas do coração apreciando a mais bonita paisagem...Carolina

sábado, 9 de junho de 2018

Sonhos esculpidos

Sonhei muitos sonhos em que incluía outras pessoas a sonhar comigo. Mas aprendi que não posso sonhar pelos outros, nem desenhar sonhos a tinta permanente. Os meus sonhos são únicos, assim como os dos outros. São meus, gravados com a minha alma e não forjados com o metal da teimosia. Os meus sonhos, posso moldá-los qual escultor que ama o barro que trabalha com o coração. Mas não posso esculpir os sonhos de mais ninguém. E mesmo aos meus, tenho de dar espaço para recomeçar, mudar de forma, de geografia e geometria. Ninguém pode compreender os meus sonhos. Nem eu os de ninguém. Mas podemos partilhar o mesmo atelier de escultores da Vida, orientados por aquela força que vem de dentro. E sorrir em conjunto, quando construímos as obras-primas sonhadas, únicas e tão nossas. Carolina

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O assasinato da Ciência

Olhando para toda esta odisseia dos projectos que tem ocupado as novelas inerentes à Ciência....pergunto-me onde fica a paixão pela Ciência? Como pode um amor que nasce quando somos pequeninos e começamos a compreender as Ciências da Vida, depois a Biologia e mais tarde a Genética, resistir a assassinatos a sangue-frio? Somos capazes de ressuscitar sim. Sempre fomos. Não será excepção agora. Mas à tortura a que somos sujeitos sobrevive nem sempre o mais forte nem o mais apto...! Carolina

sábado, 2 de junho de 2018

Reflexão sobre o Tempo

O tempo é mesmo algo relativo...há coisas pelas quais temos de esperar uma eternidade. Outras pelas quais nos temos de apressar, porque algures no caminho adormecemos à sombra de um sonho. E quando se acorda, é tempo de retomar o caminho sem demoras. Mas com a paciência e serenidade com que se sabe que o caminho se faz caminhando, como diz o poeta. E por isso a vida é também um equilíbrio entre não deixar fugir o tempo e deixar fluir esse mesmo tempo. Dentro de um tempo formatado por um sociedade que vive escrava desse tempo. E que apenas sonha ter tempo. Para poder usufruir de outro tempo. E com isto, há que continuar a caminhar. Dentro e fora de nós. Para descobrir que dentro é que somos intemporais e infinitos. E com isto tudo..não percam tempo, seja lá o que isso queira dizer :) Carolina