quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Reflexões em fim de tarde

Se te focas demais no horizonte, desfocas do que está perto de ti e quando voltas a olhar... já deixou de fazer parte da paisagem....Carolina

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A relatividade do Tempo

Já muito se leu e escreveu sobre o tempo ser relativo mas vivenciar essa relatividade é algo mesmo muito pessoal e único. Uma hora não são 60 minutos de facto...mas sim um somatório e uma interacção de momentos que podem ser bons ou menos bons, e daí a nossa percepção de passar a voar ou muito lentamente. Uma hora numa fila de espera é um massacre, uma hora num passeio à beira-mar é o paraíso (isto para não dizerem que só dou a dança como exemplo ehehe ). Por isso (e como tudo na Vida) o que sentimos depende de nós e da forma como experienciamos as coisas. O tempo não é portanto apenas uma contagem de segundos e minutos mas uma complexa equação reduzida à forma mais simples..do sentir Carolina

Reflexões numa manhã...como outra qualquer

1) Habituei-me tanto a querer encaixar na Vida, nos padrões, naquilo a que fomos sendo formatados, que me esqueci durante muito tempo que um dos meus maiores tesouros...é eu não encaixar nos quadrados e círculos que insistimos em recortar nos caminhos da Vida. Porque sou espiral e recta sem fim! E hoje dou muito mais valor às minhas equações que me (in)definem!
2) Por falar em habituar...Habituamo-nos a que o sol brilhe lá fora e isso motiva-nos logo a estarmos mais despertos para a Vida, com mais vontade de sorrir. Mas o Sol nem sempre vai estar assim tão presente e há necessidade que ele se retire para dar lugar à chuva...nessa altura resmungaremos do guarda-chuva, dos pés-molhados mas a outra Vida, que é tão Vida como nós, porque somos Um..a Natureza vai agradecer. E devemos agradecer também.
Carolina

domingo, 12 de novembro de 2017

Rir e ser Livre

Por mais séria que seja a Vida, há sempre lugar para uma gargalhada. Gosto de quem sabe fazer-me rir. Não precisa de ser uma piada complexa e elaborada. Nada disso. E quem sabe fazer-me rir, é porque me conhece bem.
Basta fazer-me rir por causa de uns salpicos de chuva, por um café numa esquina qualquer, por um disparate dito no meio de um trabalho sério, pelo meu cabelo despenteado ou por algo que disse de uma forma engraçada, por uma música que transforma uma viagem de horas numa odisseia espiritual. E tanto posso dar essa gargalhada sob as luzes da torre Eiffel como sentadinha no meu sofá. Porque não há tempo nem espaço que defina uma gargalhada. Há apenas sintonias. E sinceramente há mais sintonias numa gargalhada partilhada que em lágrimas em conjunto. Porque para rirmos em conjunto tem que haver um amor pela Vida, pelo Momento, um amor em ser Livre. Quem ri de forma genuína é livre!
Carolina