Durante anos senti-me aprisionada dentro do meu corpo
Imóvel mas podendo-me movimentar
Paralisada mas podendo correr
Imutável mas envelhecendo
Num segundo, vi o meu mundo virar-se de cabeça para baixo
Senti-me a sair do casulo que tinha criado ao meu redor
E a desfazer a teia de sonhos que tinha cristalizado a minha volta
Sorri ao orvalho que me brindou nessa madrugada de renovação
Senti-me a crescer nessa floresta virgem, embrenhada bem fundo no coração da Vida
Toquei os céus só com o meu sorriso e vooei livre por entre as correntes das emoções
Perdi altitude, encontrei tempestades e assustei-me com o ribombar dos trovões
Caí desamparada, a toda a velocidade, sem conseguir contrariar a força da gravidade
Fiquei dias meia inconsciente, encolhida e assustada no meio das árvores mais altas
Um raio de Sol acordou-me, despertou o meu corpo desse torpor e iluminou o meu espírito
Ainda me doía o corpo da queda e o meu coração ainda sangrava do corte que tinha levado
Mas as dores e as lágrimas que escorreram dos meus olhos vazios não me impediram de levantar
De inspirar fundo e começar a caminhar...não sei bem para onde...
Mas vou seguir este trilho desenhado no chão
Que me leva para onde a lua se enrosca nas estrelas e beija o Sol de manhã
Que me leva para onde o desconhecido se cruza com a esperança
E dançam, bem juntinhos, ao som da música das constelações....
Imóvel mas podendo-me movimentar
Paralisada mas podendo correr
Imutável mas envelhecendo
Num segundo, vi o meu mundo virar-se de cabeça para baixo
Senti-me a sair do casulo que tinha criado ao meu redor
E a desfazer a teia de sonhos que tinha cristalizado a minha volta
Sorri ao orvalho que me brindou nessa madrugada de renovação
Senti-me a crescer nessa floresta virgem, embrenhada bem fundo no coração da Vida
Toquei os céus só com o meu sorriso e vooei livre por entre as correntes das emoções
Perdi altitude, encontrei tempestades e assustei-me com o ribombar dos trovões
Caí desamparada, a toda a velocidade, sem conseguir contrariar a força da gravidade
Fiquei dias meia inconsciente, encolhida e assustada no meio das árvores mais altas
Um raio de Sol acordou-me, despertou o meu corpo desse torpor e iluminou o meu espírito
Ainda me doía o corpo da queda e o meu coração ainda sangrava do corte que tinha levado
Mas as dores e as lágrimas que escorreram dos meus olhos vazios não me impediram de levantar
De inspirar fundo e começar a caminhar...não sei bem para onde...
Mas vou seguir este trilho desenhado no chão
Que me leva para onde a lua se enrosca nas estrelas e beija o Sol de manhã
Que me leva para onde o desconhecido se cruza com a esperança
E dançam, bem juntinhos, ao som da música das constelações....
Gosto muito desta saída do casulo...tens muitas capacidades e qualidades...voa, minha amiga, acredita nesse voo, para onde quer que te leve.
ResponderEliminarFicarei a sorrir carinhosamente com as tuas conquistas...miúda. :)))
Adorei este post.
Beijinho e sorri para a vida.