O dia começa com a incerteza das horas, do que vem quando se atravessa a
fronteira dos minutos. Começa com a memória das pedras que se carregou
no dia anterior mas também com a gratidão pelas mãos que as ajudaram a
levantar. Mas na mochila apenas podemos levar as flores, os sorrisos, os
abraços, as músicas, os momentos que nos fizeram sentir leves. Únicos,
Inteiros, Vivos. A memória não pode pesar. Tem de ser apenas um
mapa-mundo para este novo dia. Para quando se cruzar efectivamente a tal
linha de fronteira. Sem sermos refugiados nem turistas dos minutos. Mas
sim aprendizes do tempo e do espaço.
Carolina
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