Será que podemos viver apenas segundo a nossa aptidão mais forte? Todos
nós temos algo em que somos notoriamente melhores. Há diversos tipos de
inteligência e que isso é que sobressai, uns têm uma força física mais
declarada, outros uma veia artistíca mais forte. Há os que têm mais
coragem cega, há os que espalham a solidariedade como algo intrinseco.
Há os que adoram a Natureza e há os urbanos. Mas será que devemos
escolher a única coisa que nos distingue uns dos outros?
Eu
acredito piamente na interacção e acredito num mundo melhor em que cada
um de nós é a soma de tudo o que somos e do que vivemos. Isolar estas
aptidões não vai fazer um mundo mais bonito mas sim a união de todas as
capacidades humanas fantásticas. A interajuda, as equipas de amigos, de
almas em comunhão que progridem pela diferença que cada um faz nos
grupos em que se inserem. E sim, há que ser divergente quando as
convicções que nos impõem estão fora do nosso espectro de conceito de
Vida. Viva a interacção. Que leva à evolução!
Carolina
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