Gosto
quando sinto que tudo se começa a encaixar nos seus lugares. Quando,
devagarinho, arrumo a minha casa interior. Às vezes, há janelas abertas
que trazem uma brisa forte mas é algo bom, no meio desse redemoínho do
vento da alma encontro coisas novas que ainda não tinha visto ou algo
antigo sobre que vale a pena filosofar. Nesta sensação fantástica de
espaço libertado de tanta coisa inútil, vão ser criadas novas divisões,
onde serei certamente feliz. Porque precisei de reconstruir muita coisa
desde os alicerces. E valeu a pena! Gosto muito da minha casinha!
Carolina
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