sábado, 16 de novembro de 2013

Sr. Costa

É dificil lidar com o desaparecimento de alguém que conhecemos desde que nascemos, uma espécie de avô "emprestado". Uma pessoa maravilhosa. Que vi sempre com um sorriso e com uma graça que nos fazia rir. De quem sempre vou ouvir o "Olá Lininha"...diminutivo que nunca deixou de usar mesmo estando já na casa dos 30s Já lidei com a morte várias vezes ao longo destes 30 e poucos anos. Mas é sempre uma sensação de vazio. Por muito que eu acredite na libertação da alma e no infinito do Universo. Andei a guardar para mim esta sensação de tristeza comigo durante estes dias. Hoje deixei sair a tristeza. Em forma de abraços aos que gostavam deste meu "avô" e em lágrimas libertadoras. Ficou a paz. E a certeza que a vida se renova a cada dia, a cada minuto com o simples mas maravilhoso palrar de uma criança....
Carolina

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