Os pingos de chuva escorrem pelo meu corpo imóvel, neste quarto sem telhas, fruto dos dias inacabados. Riem, jocosos, sendo carrascos, de uma sentença que é cumprida na cela solitária do meu coração... mas por entre as paredes destruídas pelo vento, vejo no horizonte, naquele horizonte onde gosto de fixar o brilho do meu olhar...lá ao longe, surgir, qual missionários ávidos para mudar o rumo desta tempestade, pequenos arco-íris, que me sorriem, trazendo uma roupa seca para esta alma alagada...
Que reflexão tão bonita! O vento pode destruir-te as paredes, mas jamais destroi esse teu sorriso lindo, mesmo que num qualquer dia te sintas mais só. Por isso é que o arco-íris sorri para ti! Beijinhos
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