parto os vidros deste quarto vazio...
entra uma luz ténue pelas frinchas da janela estilhaçada
quebro o que resta da vidraça já partida...
o Sol entra em força e reflecte as sombras deste quarto escuro
espreito para o mundo lá fora
ouço os vidros caídos no chão a partir debaixo dos meus pés...
e de uma janela consumida pelo tempo construo um vitral de cores múltiplas..
Mikashi
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