Há amores que continuam a morar em mim, mesmo eu já tendo dado ordem de despejo. Parece que tenho de ir lá pessoalmente, olhos nos olhos do coração, dizer: Acabou!
Outros ainda germinaram num vaso improvável, ali no meio do jardim do coração. Reguei e iluminei mas as folhas teimam em abrir, naquele estado de semi-hibernação. Talvez aguardem a Primavera da Liberdade em que irão ter o coração inteiro para desabrochar em pleno.
Carolina
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