Cada
um de nós é um mapa. Mapa de um tesouro que se chama essência. Quanto
sentimos que a essência do Outro nos cativa, temos que respeitar os
sinais traçados no mapa, saber ler enigmas que muitas vezes não se
traduzem em palavras e reconhecer caminhos já antes percorridos. Devemos
estar preparados para labirintos sem saída, precipícios inesperados e
quedas de água abruptas. Mas também podemos ser surpreendidos com campos
verdejantes de tranquilidade, fogueiras ao anoitecer, o pôr-do-sol em
silêncio e um oceano que nos apetece navegar. Basta saber que cada mapa
é único e deixar-nos guiar pelas estrelas que ligam os céus da nossa
Vida. E chegaremos a bom Porto. Onde sabemos que estamos em casa.
Carolina
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