sábado, 12 de setembro de 2009

Um desafio e um contra-desafio...

Entrei numa casa pseudo-aristocrata
Decorada com um estilo rococó
Servia agora de museu

Tirei uma senha e pus-me na fila
Tudo decorria com tranquilidade
E entrei na sala maior cheia de luz

Foi aí que vi e que tudo aconteceu
Um Apolo dos tempos modernos
De t-shirt e calções

Tão transtornada fiquei que dei um tombo
Tive que me agarrar depressa ao que encontrei
E era uma vez uma estátua de gesso...


By: Mikashi

Este foi mais um daqueles desafios bem desafiantes do manusco...o que saiu foi apenas uma brincadeira mas agora é a minha vez de propor um desafio... A todos: continuem a história...quero ver quem tem mais imaginação! :)

8 comentários:

  1. ...E era uma vez uma estátua de gesso
    "aaaiii" - geme a estátua a cair no chão
    Hulalááá! A estátua falou? Estaria a delirar?

    Olhei um pouco melhor
    Era um artista louco, incompreendido...
    E manco!
    Tinha a perna partida e tinha esculpido uma medusa
    No gesso que segurava a perna.

    Ao ver as pontas dos cabelos da medusa
    Partidas, espalhadas no chão
    O pobre homem quase teve um colapso nervoso

    "Peço imensa desculpa!
    O que posso fazer para o compensar deste incidente?"

    (é a vossa deixa...)

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  2. Isto relembra-me as páginas e páginas que nós escrevíamos quando brincávamos aquele jogo em que se escrevia 3 linhas, tapava-se 2 e apenas lias a última... Histórias bem porreiras que saíam dali ;)

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  3. "Peço imensa desculpa! O que posso fazer para o compensar deste incidente?"

    Foi nesse momento, ao ouvir semelhante estrondo... o "Apolo dos tempos modernos" vem em salvamento do seu Avô caído no chão... Preocupado ao tentar levantá-lo nem pela minha presença dava, foi então que ao perguntar o que havia sucedido... seus olhos cruzaram os meus! E subitamente aquilo mais parecia um anúncio daquela famosa marca de desodorizantes para Homem (sim aquela em que as mulheres ficam assim a modos que hipnotizadas!).

    Este momento lindo e emocionante apenas foi destruído pelo som estridente da voz do director do Museu que gritava:

    (agora é a vossa vez de continuar a história!!!)

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  4. ... pelo som estridente da voz do director do Museu que gritava: "Ó faxabor, menina, esse homem já está ocupado, pode sempre ficar com o avô!!"

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  5. E o 'alegre' director do Museu agarrou-se ao seu Apolo, colocando-se entre o avô e a menina. 'Para onde está a olhar? Estes músculos têm dono!' com ar afectado disse. E a menina corou. Não de vergonha, mas pelo incómodo que tais palavras lhe trouxeram: 'Não se preocupe, Sr. Director. Eu é mais sereias... Gosto de as pescar, com anzol, daqueles que pico, pico e não sinto'.

    (continuai, se tiverem coragem)

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  6. O director olhou-a de alto abaixo, com aquele olhar número cinco, aquele que significava Esta-é-parva-ou-faz-se... e num trejeito muito feminino de ombros, lá foi dizendo:
    - Este museu é chiquéééérrimooooo. Chéri... acho que não a conheço. Você trabalha na limpeza, suponho?
    A menina devolveu-lhe o seu mais olhar mais lânguido e provocador.
    - Limpeza... oh, pode ter a certeza... limpava-o todo...
    O Apollo de calções, ainda com o braço bem seguro pelo director, estremeceu. Aquele olhar atravassara o director como manteiga e acertara-lhe directamente no abdómen. Ou um pouco mais abaixo.
    Engoliu em seco.
    - A menina... - gaguejou o Apollo - a memina... aceita um café?

    Ela ergueu e piscou os olhos três vezes, como se lembrava de ter visto num filme antigo.
    E lá respondeu:

    ( Esta é a deixa. E agora, quem continua? )

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  7. ela ergueu e piscou os olhos três vezes, como se lembrava de ter visto num filme antigo.
    e lá respondeu:

    - aceito um frappé. numa esplanadazinha recôndita, voltada a sul. conhece alguma?...

    - mas certamente que sim... - sussurrou o Apolo, num tom de voz cada vez mais másculo, enquanto se libertava dos braços sufocantes do Director. caminhou para ela em passos resolutos, o olhar fixo no seu.

    - pequenino!... - gemeu o Director, quase se afundando no chão do museu. - onde vais?...

    (e fica a deixa, novamente ;))

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  8. - pequenino!... - gemeu o Director, quase se afundando no chao do museu. -onde vais?...
    - vou tentar acalmar esta menina, liberta-la de toda esta agitação. (e voltando-se para o avô):
    - avôzinho, o Director trata de ti, vai levar-te para a cadeira de massagem que tem no seu gabinete, servir-te um pouco daquele champanhe delicioso que guarda atrás de um livro na estante. Vais ver que ficas logo mais calmo.Ah, depois levas o meu avôzinho a casa, fofusco?

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