Entrei numa casa pseudo-aristocrata
Decorada com um estilo rococó
Servia agora de museu
Tirei uma senha e pus-me na fila
Tudo decorria com tranquilidade
E entrei na sala maior cheia de luz
Foi aí que vi e que tudo aconteceu
Um Apolo dos tempos modernos
De t-shirt e calções
Tão transtornada fiquei que dei um tombo
Tive que me agarrar depressa ao que encontrei
E era uma vez uma estátua de gesso...
By: Mikashi
Este foi mais um daqueles desafios bem desafiantes do manusco...o que saiu foi apenas uma brincadeira mas agora é a minha vez de propor um desafio... A todos: continuem a história...quero ver quem tem mais imaginação! :)
...E era uma vez uma estátua de gesso
ResponderEliminar"aaaiii" - geme a estátua a cair no chão
Hulalááá! A estátua falou? Estaria a delirar?
Olhei um pouco melhor
Era um artista louco, incompreendido...
E manco!
Tinha a perna partida e tinha esculpido uma medusa
No gesso que segurava a perna.
Ao ver as pontas dos cabelos da medusa
Partidas, espalhadas no chão
O pobre homem quase teve um colapso nervoso
"Peço imensa desculpa!
O que posso fazer para o compensar deste incidente?"
(é a vossa deixa...)
Isto relembra-me as páginas e páginas que nós escrevíamos quando brincávamos aquele jogo em que se escrevia 3 linhas, tapava-se 2 e apenas lias a última... Histórias bem porreiras que saíam dali ;)
ResponderEliminar"Peço imensa desculpa! O que posso fazer para o compensar deste incidente?"
ResponderEliminarFoi nesse momento, ao ouvir semelhante estrondo... o "Apolo dos tempos modernos" vem em salvamento do seu Avô caído no chão... Preocupado ao tentar levantá-lo nem pela minha presença dava, foi então que ao perguntar o que havia sucedido... seus olhos cruzaram os meus! E subitamente aquilo mais parecia um anúncio daquela famosa marca de desodorizantes para Homem (sim aquela em que as mulheres ficam assim a modos que hipnotizadas!).
Este momento lindo e emocionante apenas foi destruído pelo som estridente da voz do director do Museu que gritava:
(agora é a vossa vez de continuar a história!!!)
... pelo som estridente da voz do director do Museu que gritava: "Ó faxabor, menina, esse homem já está ocupado, pode sempre ficar com o avô!!"
ResponderEliminarE o 'alegre' director do Museu agarrou-se ao seu Apolo, colocando-se entre o avô e a menina. 'Para onde está a olhar? Estes músculos têm dono!' com ar afectado disse. E a menina corou. Não de vergonha, mas pelo incómodo que tais palavras lhe trouxeram: 'Não se preocupe, Sr. Director. Eu é mais sereias... Gosto de as pescar, com anzol, daqueles que pico, pico e não sinto'.
ResponderEliminar(continuai, se tiverem coragem)
O director olhou-a de alto abaixo, com aquele olhar número cinco, aquele que significava Esta-é-parva-ou-faz-se... e num trejeito muito feminino de ombros, lá foi dizendo:
ResponderEliminar- Este museu é chiquéééérrimooooo. Chéri... acho que não a conheço. Você trabalha na limpeza, suponho?
A menina devolveu-lhe o seu mais olhar mais lânguido e provocador.
- Limpeza... oh, pode ter a certeza... limpava-o todo...
O Apollo de calções, ainda com o braço bem seguro pelo director, estremeceu. Aquele olhar atravassara o director como manteiga e acertara-lhe directamente no abdómen. Ou um pouco mais abaixo.
Engoliu em seco.
- A menina... - gaguejou o Apollo - a memina... aceita um café?
Ela ergueu e piscou os olhos três vezes, como se lembrava de ter visto num filme antigo.
E lá respondeu:
( Esta é a deixa. E agora, quem continua? )
ela ergueu e piscou os olhos três vezes, como se lembrava de ter visto num filme antigo.
ResponderEliminare lá respondeu:
- aceito um frappé. numa esplanadazinha recôndita, voltada a sul. conhece alguma?...
- mas certamente que sim... - sussurrou o Apolo, num tom de voz cada vez mais másculo, enquanto se libertava dos braços sufocantes do Director. caminhou para ela em passos resolutos, o olhar fixo no seu.
- pequenino!... - gemeu o Director, quase se afundando no chão do museu. - onde vais?...
(e fica a deixa, novamente ;))
- pequenino!... - gemeu o Director, quase se afundando no chao do museu. -onde vais?...
ResponderEliminar- vou tentar acalmar esta menina, liberta-la de toda esta agitação. (e voltando-se para o avô):
- avôzinho, o Director trata de ti, vai levar-te para a cadeira de massagem que tem no seu gabinete, servir-te um pouco daquele champanhe delicioso que guarda atrás de um livro na estante. Vais ver que ficas logo mais calmo.Ah, depois levas o meu avôzinho a casa, fofusco?