segunda-feira, 13 de abril de 2020
Tempos sem Tempo
Aprendi que não há tempo a perder, porque nos perdemos facilmente nestes tempos sem tempo. Quero reencontrar-me neste limbo de tempo, em que não sou escrava mas investidora e sócia-maioritária do meu tempo. Não quero dar tempo ao tempo, dele me dar um tempo a mim. Deixei já passar muito tempo para viver o tempo. Quero viver contudo o tempo sem pressa, porque o tempo não se compadece com a impaciência mas com quem o sabe desfrutar. Mas o tempo também não tolera quem adormece a ver o tempo a passar, porque este passa, sempre! Nunca ninguém conseguiu atrasar os ponteiros do tempo. E nestes tempos sem tempo, saboreio os momentos, as prioridades e as vivências que tornam estes tempos, não tempos a longo prazo mas tempos do Agora, tempos d'Alma. E o Agora torna-se Infinito nessa dimensão de tempo. E após tantas encruzilhadas com o tempo, deixemos o tempo viver em Paz, sem exigir ou reclamar. Deixando-o ser...Tempo. Deixando-nos ser...Nós. Carolina Luisa (Jeevika Dasi)
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Riscos
Hoje estava a apontar uma série de tópicos que tinha de transmitir. Após o ter feito ia riscar como sempre faço (task done!) e pensei, colocar um risco por cima parece que estava a impregnar as palavras com o risco! Então dei por mim a colocar um coração por cima. Às vezes estes gestos parecem insignificantes mas transportam tanto da nossa inconsciência/consciência! ♡☆ Carolina Luisa
sábado, 4 de abril de 2020
Ensinamentos do Caminho
Hoje fui a mercearia e passei pela Igreja de Santiago. E sorri, porque estes tempos fizeram-me lembrar o Caminho. E pensam, mas estamos em casa, não a Caminhar. Mas a verdade é que estamos a Caminhar, a cada dia. E o Caminho é a Vida e são estes dias. Há dias de Sol, em que nos sentimos alegres e vivos, e aproveitamos cada segundo, como se aproveitássemos cada cm da paisagem. Há dias cinzentos, em que os kms feitos horas demoram a passar, a ansiedade aumenta...e as bolhas nos pés aparecem, reflectidas na nossa paciência, pela resistência que imprimimos aos dias. Há dias que os fazemos sozinhos, há dias em que temos um Buon Camino espelhado por inúmeras videoconferências.
Quem aguenta 40 kms por dia, 8h de chuva seguida, tem oxigénio suficiente para respirar para dentro de si mesmo, e percorrer os seus caminhos internos. A coragem tem de ser a mesma de subir uma ladeira a pique ou de descer dentro do seu coração. De trepar rochas e de escalar as suas cicatrizes. O medo aparece, a superação também. Há quem desista, há quem vá até ao fim. E tal como no Caminho, quanto tudo passar, que fiquem as aprendizagens, o crescimento e o Amor por nós mesmos e pela Vida. Com mais Respeito. Por tudo e todos. Carolina Luisa (Jeevika Dasi)
Quem aguenta 40 kms por dia, 8h de chuva seguida, tem oxigénio suficiente para respirar para dentro de si mesmo, e percorrer os seus caminhos internos. A coragem tem de ser a mesma de subir uma ladeira a pique ou de descer dentro do seu coração. De trepar rochas e de escalar as suas cicatrizes. O medo aparece, a superação também. Há quem desista, há quem vá até ao fim. E tal como no Caminho, quanto tudo passar, que fiquem as aprendizagens, o crescimento e o Amor por nós mesmos e pela Vida. Com mais Respeito. Por tudo e todos. Carolina Luisa (Jeevika Dasi)
sexta-feira, 27 de março de 2020
Silência de Quarentena
Fui levar o lixo lá fora (estes dias também nos tornam mais ecológicos, qto menos lixo se fizer, melhor! há que pensar nisto). Assim pude aproveitar os raios de sol que aquecem a Alma. Um estranho silêncio ocupa as ruas, entrecortado por umas obras que teimam em não parar e pela voz da velhinha que habita desde sempre por aqui, a dizer da sua janela, olá minha queridaaaa! O som que menos falta faz é o do frenesim dos carros. Que diferença! E assim nestes 5 minutos que espreitei o Mundo lá fora, desfrutei da beleza do silêncio. Ah, não esquecer que há sempre um passarito malandreco a piar aqui e ali, lembrando que há muita Vida lá fora
:) ♡☆ Carolina Luisa (Jeevika Dasi)

quarta-feira, 25 de março de 2020
Liberdade 2020
Sempre procurei o mundo lá fora, quando estava presa em mim. Entretanto, a cada janela de liberdade, fugia, voava, viajava, para lugares longínquos, com um olhar sedento de conhecer o Mundo. Voltava por entre as frestas das portadas entreabertas, resignada a uma aparente sentença. Fui percebendo que muros e sebes altas, somos nós, jardineiros e empreiteiros da nossa Vida que as desenhamos. Sentei-me muito tempo no muro sem saber para que lado cair. Quando finalmente percebi que não era a fugir que me libertava mas abrindo a porta (que afinal sempre estivera aberta) e saindo pelo meu próprio pé, o aroma a liberdade teve o efeito de um mercado de especiarias, inebriantes, a que não se consegue ficar indiferente. Hoje, tal como vocês, recolho-me novamente em casa, sabendo que a liberdade é derrubar a grande armadura em que fomos investidos de cavaleiros sem causa. ♡☆ Carolina Luisa (Jeevika Dasi)
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
Pessoas da minha Vida - I
Conheci-a quando tinha 5, 6 anos. Era uma senhora diferente do que eu
estava habituada. Com um ar de quem gostava de Sol, de andar descalça,
de Natureza e de poucas regras. O seu amor por África sobressaía em cada
poro e os relatos das suas aventuras faziam os meus olhos brilhar,
ávidos por imaginar cenários e tropelias tão diferentes do meu ar
bem-comportado.
Um dia fui passear com ela à praia e ela disse-me vamos fazer uma extravagância? - Vamos caminhar nas rochas - momento que adorei. E é giro pensar que naquela altura uma coisa diferente era algo tão simples. E aprendi com ela que é importante fazer extravagâncias de vez em quando. Deixar o brilho dos olhos chegar até ao sorriso. Percebo hoje que foi ela a primeira pessoa a mostrar-me a importância de sair da zona de conforto. Por ter saído tantas vezes, ela foi julgada por muitos. Mas a Vida corria nela. E isso ninguém lhe tirou. Perdi-lhe o rasto quando tinha 14 ou 15 anos. Mas ainda hoje me lembro dela quando arrisco uma extravagância
Carolina Jee ☆♡ #pessoasdaminhavida
Um dia fui passear com ela à praia e ela disse-me vamos fazer uma extravagância? - Vamos caminhar nas rochas - momento que adorei. E é giro pensar que naquela altura uma coisa diferente era algo tão simples. E aprendi com ela que é importante fazer extravagâncias de vez em quando. Deixar o brilho dos olhos chegar até ao sorriso. Percebo hoje que foi ela a primeira pessoa a mostrar-me a importância de sair da zona de conforto. Por ter saído tantas vezes, ela foi julgada por muitos. Mas a Vida corria nela. E isso ninguém lhe tirou. Perdi-lhe o rasto quando tinha 14 ou 15 anos. Mas ainda hoje me lembro dela quando arrisco uma extravagância

domingo, 8 de setembro de 2019
O amor como antídoto
O Amor é o antídoto para o medo de falhar. Compreendo hoje que todos
sentimos algures, no nosso percurso, esse medo. Seja como filhos, como
alunos, como profissionais, como amigos, como pais, companheiros,
artistas...preferimos muitas vezes falhar connosco do que com outros
esquecendo que é a amar-nos que conseguimos aprender. Com o Amor-próprio
e Incondicional. Don't be too hard on yourself. Nem com os outros.
Temos sempre algo a acrescentar e algo a aprender. Este será um dos
caminhos maiores... mas a maratona da Vida é assim mesmo. Cheia de
etapas para (nos) aprendermos a Amar. Carolina Jee ♡☆
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