sábado, 9 de junho de 2018

Sonhos esculpidos

Sonhei muitos sonhos em que incluía outras pessoas a sonhar comigo. Mas aprendi que não posso sonhar pelos outros, nem desenhar sonhos a tinta permanente. Os meus sonhos são únicos, assim como os dos outros. São meus, gravados com a minha alma e não forjados com o metal da teimosia. Os meus sonhos, posso moldá-los qual escultor que ama o barro que trabalha com o coração. Mas não posso esculpir os sonhos de mais ninguém. E mesmo aos meus, tenho de dar espaço para recomeçar, mudar de forma, de geografia e geometria. Ninguém pode compreender os meus sonhos. Nem eu os de ninguém. Mas podemos partilhar o mesmo atelier de escultores da Vida, orientados por aquela força que vem de dentro. E sorrir em conjunto, quando construímos as obras-primas sonhadas, únicas e tão nossas. Carolina

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