sábado, 30 de setembro de 2017

Ode ao Amor

Que o Amor seja compatível, que não se crie anticorpos nem haja aglutinação. Que corra nas veias este amor vermelho-paixão e que transporte oxigénio até às minhas células e nutrientes ao meu sorriso.
Um amor que seja bombeado no coração desde a cabeça até aos pés e que não fique entupido nas artérias por preguiça ou excesso de fast-love.
Um Amor, que quando houver feridas, permita que as plaquetas do perdão e da aceitação cicatrizem e que se crie memória para não se espetar duas vezes a mão no mesmo prego.
Um Amor que seja imune ao vírus do ciúme e que a adrenalina das expedições dentro e fora de nós o faça correr Livre desde a minha Alma até ao meu olhar.
Que a epidemia do Poder sobre o Outro seja extinguida e se encontre a vacina contra a monotonia.
Que haja sempre cálcio em circulação para fortalecer o nosso esqueleto e que as vitaminas da Amizade estejam sempre em dose recomendável.
Que não haja parasitas a consumir tempo e espaço e que este Amor saiba sempre onde encontrar a sua Medula, para se renovar sozinho, auto-sustentável. Carolina

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