O corpo fala mesmo connosco. Dialoga muito mas às vezes entra em
monólogo porque teimamos em não ouvi-lo. E nesses casos, ele começa a
gritar. Duas gigantescas dores de cabeça em dias seguidos eram gritos
suficientes grandes para eu me convencer a ouvi-lo. E aceitei. E dormi
onze horas. Nem me lembro da última vez que isso aconteceu. A biologia
do nosso corpo é mesmo uma intrincada rede de comunicações que tem de
ser muito bem cuidada para que não haja engarrafamentos na mensagem
transmitida. Podemos de facto ultrapassar vários limites físicos,
atingir metas que nunca pensamos mas há alturas em que o equilíbrio
precisa de ser retomado. E aí, convém de facto estar atenta.
Carolina
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